Perguntas frequentes

Os membros da Escola Freudiana de Vitória aderem a um estrito código de Ética, inclusive, compatível ao Código de Ética do Sindicato de Psicanalista do Estado do Espírito Santo, cujas questões podem ser acompanhadas pela Comissão de Ética da Escola Freudiana de Vitória.

Não. Porém, o Centro de Atendimento Psicanalítico, através da Clínica Social da Escola Freudiana de Vitória reúne psicanalistas da Escola Freudiana de Vitória que disponibilizam alguns horários em seus consultórios para atendimento psicanalítico em condições acessáveis a quem tem pouca disponibilidade financeira para esse tipo de trabalho. Também, é possível que convênios sejam feitos com outras Instituições ou Comunidades sem fins lucrativos e/ou filantrópicas para esse tipo de trabalho. Isso será possível mediante solicitação de informações e agendamento de entrevistas.

A secretaria da Escola Freudiana de Vitória oferece informações pelo telefone (27) 3022-6618. Essa informação também pode ser acessada pela página inicial do site da Escola Freudiana de Vitória (www.escolafreudianadevitoria.com.br) que se encontra no item do menu INSTITUCIONAL, há a possibilidade de pesquisar os componentes da Escola Freudiana de Vitória por nomes, nos diferentes bairros em que mantém seus consultórios em cidades da Grande Vitória, nas várias cidades do estado do Espírito Santo e em alguns estados brasileiros.

Sim. A Escola Freudiana de Vitória mantem um quadro de analistas didatas e Supervisores clínicos com o intuito de oferecer um acompanhamento analítico que seja producente para a vida de cada participante do Programa de Psicanálise.

Matricula: R$200,00 +30 mensalidades de R$400,00. Em relação as análises pessoais e supervisionadas caberá ao interessado informar-se diretamente sobre essa questão, já que a Escola Freudiana de Vitória, apenas procura orientar e acompanhar os seus analistas pessoais e didatas, estabelecendo diretrizes, sem define os honorários de seus analistas, e estes podem variam.

Sim. O processo de formação implica uma tomada de decisão consistente, pois ocupa um espaço considerável na vida do profissional em formação. Este irá conviver com as inquietações que fazem parte do mundo psicanalítico em geral, além das consequentes estimulações ao entrar em contato com a diversidade teórica que existe, com a transmissão desses conhecimentos, e a busca de teorizações originais e de observações no momento da prática clínica. Há um treino constante do movimento em espiral de crescimento e de encontro com o novo. O futuro analista deverá fazer, como consta no processo de formação, sua análise pessoal por um período mínimo de 50 sessões de analises pessoais ,25 supervisões ,25 análises didata, e seguir um extenso programa de seminários teóricos e clínicos que dura em média 30 meses. O aluno ainda deverá participar de grupos de estudos.

Sim. O pretendente a formação psicanalítica deverá ser graduado, conforme já especificado no item anterior. Portadores de diplomas emitidos por universidades estrangeiras deverão apresentar prova de revalidação dos mesmos, de acordo com a legislação brasileira. Os pretendentes deverão se inscrever para participar do processo de inscrição e aceitação ao Programa de Formação em Psicanálise, apresentando os documentos exigidos para tal fim.

A proposta de formação na Escola Freudiana de Vitória não segue as mesmas diretrizes que orientam os cursos de pós-graduação que acompanham os conceitos acadêmicos. A Escola Freudiana de Psicanalise de Vitória defende sem abrir mão, a prática da Análise Pessoal Didática e os parâmetros de formação psicanalítica adotados na Europa e América do Norte, bem como o modelo seguido no Brasil pelas grandes Sociedades Psicanalíticas. Nossa intensão é aproximar-se a cada dia, dos padrões de formação adotados pela IPA (Associação Psicanalítica Internacional). A formação psicanalítica é oferecida a profissionais portadores de uma graduação. Aceitamos e entendemos a visão de algumas Instituições Psicanalíticas que adotam o critério de apenas abrir o saber da Psicanálise a médicos e psicólogos graduados e com registro nos respectivos Conselhos Regionais. Porém, entendemos que não podemos manter a Psicanálise dentro de um plano hermético. O próprio Freud não foi sistemático, rígi­do quanto a este fato, pelo contrário, o acesso a Psicanalise foi aberto a grandes nomes, tais como: Hanns Sachs, Theodor Reik, Anna Freud, Melanie Klein, Otto Rank e outros que não eram médicos nem psicólogos. Por isso, a Escola Freudiana de Vitória abre suas portas para a aceitação de profissionais de Áreas afins, que mediante critérios da Comissão de Ensino, são aceitos ao ingresso na jornada da Psicanálise. Para ser aceito e iniciar a formação, é necessário passar por um processo de seleção, conforme critérios da Comissão de Ensino, e que tem por finalidade estar continuamente refletindo sobre a formação oferecida pela Escola Freudiana de Psicanalise de Vitória, além de estabelecer as normas para a formação.

Desde sua juventude Freud teve a aspiração de contribuir de algum modo para o conhecimento da humanidade. Era movido por uma espécie de curiosidade voltada para as questões humanas, mas não tinha aprendido ainda a importância dos métodos de observação como o melhor meio de satisfazer essa curiosidade. Ao priorizar a observação, Freud transformou a psicanálise em um processo dinâmico, com movimentações sobre bases estabelecidas, às quais acrescentava novos conhecimentos, sem se desfazer dos já confirmados. Aqueles que acompanham seu pensamento partilham então de um conjunto de teorias em que são organizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico de investigação e de tratamento, em permanente expansão, que acrescenta novos conceitos ao conjunto das teorias já estabelecidas desde seu Início, e o amplia conforme a experiência na clínica direcione sua investigação e compreensão. Trata-se então de um conjunto de teorias que orienta e organiza o conhecimento obtido através da experiência prática, e a qual em retorno ela inspira criando novas teorias, buscando manter sua aplicação ao conjunto de fenômenos humanos nos quais o inconsciente está envolvido. Desde o iní­cio, outros criativos psicanalistas colaboraram com ideias originais para essa ampliação e aplicação. Sandor Ferenczi, Melanie Klein, Ronald Fairbairn, Wilfred Bion, Herbert Rosenfeld, Jacques Lacan, Donald Winnicott, Donald Meltzer mantiveram o embasamento freudiano e acrescentaram conhecimentos que foram importantes do ponto de vista teórico. Inovaram e enriqueceram a prática psicanalítica, chegando a criar novos conjuntos teóricos. Atualmente são vários os pensadores que realizam essa tarefa.

A psicanálise é também um método de tratamento de alterações psíquicas que causam sofrimento as pessoas, pela impossibilidade delas integrarem e expressarem mais livremente seus desejos, ou de o fazerem de modo muito turbulento. As alterações podem ser expressas de diferentes maneiras, de doenças físicas a dificuldades relacionais. O desenrolar do tratamento psicanalítico, que acontece com várias sessões semanais, durante meses ou anos, favorece a flexibilização ou com a devida contenção dos processos mentais faz surgir as transformações psíquicas. O trabalho da análise não é o de restituir o passado, mas sim de ultrapassá-lo, que é a única forma verdadeira de conservá-lo no seu devido lugar, para assim permitir aos indivíduos viver mais livremente o presente, e poder planejar o futuro. A dimensão terapêutica da análise então se faz presente na vida das pessoas que podem ser beneficiadas pela psicanálise como tratamento, como teoria científica, como Ética e como maneira de ver e pensar a civilização, ampliando sua capacidade afetiva e produtiva.

É o trabalho de investigação dos processos mentais que não são acessíveis de outra maneira. Acontece numa relação entre duas pessoas que se propõem trabalhar juntas, o psicanalista e o analisando. A proposta do profissional, conhecedor das teorias psicanalíticas e tendo maior conhecimento do próprio inconsciente, resultado da sua longa formação, é de acompanhar o analisando, ouvindo-o falar do modo mais livre possível, numa livre associação de suas ideias. Essa postura vai favorecer ao analisando recordar e atualizar experiências emocionais significativas já vividas, mas não suficientemente elaboradas, e que por isso causam tensões, angústias e dores em sua vida atual. Quando o analista entende que há sentidos afetivos deslocados no tempo e na fala do analisando que ressurgem na atualização do tratamento e que escapam a sua compreensão, ele intervém, falando sobre isso, fazendo sua tradução do que observou, no intuito de oferecer ao analisando possibilidades de integrar os sentimentos e pensamentos relacionados a experiência que está sendo revivida. Essa é a regra fundamental a ser utilizada cuidadosamente nas situações psicanalíticas, ela faz surgir e organizar o fenômeno conhecido como relação transferencial com o analista, que favorece o processo psicanalítico.

Psicanálise é um conjunto de teorias e métodos psicológicos baseados no trabalho pioneiro de Sigmund Freud. Com seu gênio investigativo, Freud procurou inicialmente entender a natureza humana, observando suas reações e atos. Confirmou a presença determinante do inconsciente nos sonhos e na vida diária das pessoas, nos seus enganos de linguagem, atos falhos, esquecimentos de nomes e outros. O interesse das pessoas em saber mais sobre si mesmas, suas capacidades, dúvidas, sentimentos, ações, acertos e desencontros consigo e com os outros, foi fonte de constante investigação. A busca de liberdade para as realizações pessoais, principalmente nas suas relações afetivas, sempre inquietou o ser humano. O desejo de respostas para esses questionamentos é muito antigo, e estimulou a criação de várias Áreas do saber e da cultura: religião, filosofia, literatura, artes. Entretanto, um novo modo de compreensão do homem surgiu somente após 1895, quando o médico vienense, Sigmund Freud, nomeou e estabeleceu o conceito de inconsciente psíquico com leis e lógicas próprias, acompanhando o lado consciente do ser humano. Ao sistematizar essa descoberta fundamental, Freud criou a Psicanálise. Deu um sentido ou uma racionalidade a fenômenos estranhos e não explicados até então pela Ciência. Buscou assim entender como são expressos os desejos inconscientes, bem como os sentimentos contraditórios, que criam conflitos por não serem coerentes com os pensamentos conscientes, por exemplo, como o passado vai perdurar ativamente no presente das pessoas, e como a ação e os relacionamentos podem ser afetados por essas variáveis. Esses elementos seriam determinados não pela razão e pelo que é conhecido, mas também pelos processos psíquicos inconscientes que existem. Ressaltou o quanto esses processos são parte importante da vida psíquica, aos quais é necessário dar voz e torná-los cada vez mais integrados com o consciente. Freud enfatizou a importância da valorização da singularidade de cada pessoa, questionando as soluções coletivas contrárias ao desejo de cada um. Porém, ressaltou a importância do indivíduo em tolerar a restrição dos seus desejos individuais para serem parcialmente modificados por sentimentos altruístas, isto é, sentimentos amorosos pelo outro ser humano. Somente isso possibilita o estabelecimento de interações interpessoais e grupais satisfatórias entre as diferentes gerações, na convivência em sociedade, com reflexos na cultura. Hoje se reconhece que, ao se permitir ao indivíduo tomar conhecimento desse fato, possibilitando sua expressão ou não e a busca da compreensão de suas contradições, ele pode superar as angústias, integrando-se emocionalmente. Isso facilita as escolhas, as tomadas de decisão, as expressões criativas, e amplia o campo de ação e de satisfação da pessoa consigo mesma no mundo.