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SUICÍDIO: A INTERFACE ENTRE A DOR E A PSICANÁLISE

RESUMO

  1. O título “Suicídio: A interface entre a dor e a psicanálise” visa expor, de forma teórica, esse tema de difícil abordagem , pois que traz à tona as mais profundas fraquezas humanas e coloca o ser face a face com a ausência da esperança e a morte. O objetivo é enfocar o suicídio, evidenciando a dor que mata, sob a ótica da psicanálise, e considerando os aspectos inconscientes que ela estuda, como também o contexto sócio cultural, além das práticas políticas (públicas) antagônicas, que pretendem ser a panacéia para todos os males sociais. A psicanálise propõe atender à necessidade que as pessoas têm de ser escutadas. Essa falta de escuta muitas vezes significa para muitos o desamparo, a dor da solidão que leva ao auto-extermínio, ocasionado pela frustração diante dessa vida que não mais se pretende viver. O suicídio representa “matar a si mesmo”, se auto-exterminar, mas na verdade, o sujeito está emitindo um pedido de socorro, quer ajuda para suportar a dor insuportável; em verdade, não que matar a si mesmo, mas sim, matar a dor insustentável. Palavras-chave: Suicídio. Dor. Psicanálise

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CARMÉLIA MORAES THIEBAUT

Formação em Psicanálise Clínica pela Escola Freudiana de Vitória; Pós-graduação em Psicanálise Clínica pela FATAP; Formação em Analista Didata e Supervisor Clínico pela Escola Freudiana de Vitória; Pós-graduação em Neuropsicanálise, pela Faculdade Unyleya.