RESUMO
A psicanálise, desde de seu
princípio, formula sua teoria acompanhando os desenvolvimentos clínicos,
inclusive a sintomática dos quadros que chegam aos consultórios. Este trabalho
é um ensaio a respeito do mal-estar que chega nos settings contemporaneamente e
o que ele tem a dizer acerca do tecido social em que os sujeitos se constituem.
Utiliza-se, também em consonância com os esforços teóricos de outros psicanalistas,
os recursos artísticos para pensar essa mesma tensão entre o sujeito e as
demandas sociais. Colocamos em observação a arte - em especial a literatura -
para questionar a maneira como as narrativas que fazemos ou não fazemos podem
ser uma ferramenta clínica no manejo e na transformação deste mal-estar.
Palavras-chave: Psicanálise;
Clínica; Literatura; Narrativa.